Entrevista com Paulo Henrique Ferreira, diretor executivo da Clickweb e presidente da ABRADi Paraná
Nesse papo com a ABRADi, Paulo Henrique Ferreira, diretor executivo da Clickweb – empresa do Grupo AVADORA – e presidente da ABRADi PR, destaca a importância que os eventos F1 e F5 estão conquistando regionalmente e o perfil das empresas paranaenses que, segundo Ferreira, têm potencial para atender grandes agências no Brasil com serviços de SEO, mobile, entre outros.
1) Em linhas gerais, como você enxerga o potencial do mercado paranaense de comunicação digital? Há espaço para crescer no cenário nacional?
O mercado paranaense assim como os demais mercados do Brasil está em franca expansão e vem conseguindo tangibilzar valor nas ações digitais. Nosso mercado tem uma particularidade interessante, além de possuirmos alguns grandes players que compram digital, temos uma grande base de produção que pode atender além do mercado interno, atender as grandes agências do Brasil com serviços desenvolvimento, análise, SEO e mobile.
2) Quando falamos de comunicação digital e seus serviços, no que as agências do Paraná se destacam?
Hoje nossa planta de produção é muito forte em virtude das proximidades com as universidades (desenvolvimento), além das instituições da capital Curitiba, temos grandes polos de educação e desenvolvimento com agências em outras cidades do estado como Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu.
3) Quais são os projetos da ABRADi PR que você considera mais importantes? Por quê?
Nosso principal foco neste exato momento são os projetos F1 e F5 que já tem marca nacional. Colocamos em nossa rotina mensal sempre executar esses eventos antes de nossas reuniões, sem custo adicional para nossos associados, trazendo novas tecnologias para nossos profissionais e também comunicando o mercado dos melhores caminhos e como nossas agências podem ajudá-los.
4) Quais são os maiores desafios que o mercado paranaense de publicidade (on e off line) enfrenta?
Algumas agências tradicionais do PR ainda são resistentes em utilizar uma agência digital como apoio para execução de suas atividades. São raros os casos onde essas agências acabam utilizando inclusive o nosso planning para execução de toda estratégia digital. Parte dessa resistência fez com que, em virtude da necessidade, essas agências criassem seus núcleos digitais. Tenho em mente que isso é totalmente paliativo, pois nenhuma dessas agências tem em seu DNA o digital e nesse exato momento do mercado não podemos ter a divisão entre on e off. Quem perde com isso é o cliente.
