Rebranding: o que é e por que reposicionar sua marca - Abradi

Rebranding: o que é e por que reposicionar sua marca

17 de novembro de 2025

Em algum momento, toda marca pode precisar de uma repaginada — e é aí que entra o rebranding. Essa estratégia vai muito além de trocar o logotipo: ela é sobre redefinir como a marca se apresenta, se comunica e se conecta com o público (Rebranding: o que é e por que reposicionar sua marca).

De forma simples, rebranding significa dar uma nova percepção a uma empresa ou produto. Isso pode acontecer de duas formas:

  • Total, quando há uma transformação completa — nome, cores, design, propósito e até posicionamento;
  • Parcial, quando a mudança é mais sutil, como um novo logo ou um ajuste na comunicação.

Na prática, o rebranding é usado quando a marca percebe que não está mais se conectando com seu público-alvo ou precisa acompanhar mudanças no mercado. Às vezes, o problema vem de uma imagem desgastada, mudança no perfil dos consumidores ou até de crises de reputação.

Um exemplo marcante foi o do Facebook, que se transformou em Meta em 2021. A mudança não foi apenas estética: ela marcou uma nova visão de futuro, voltada para o metaverso e tecnologias como realidade virtual e aumentada. Foi um jeito de mostrar ao mundo que a empresa estava evoluindo — e não apenas redesenhando seu logotipo.

Branding x Rebranding: entenda a diferença

Embora os termos se pareçam, branding e rebranding têm propósitos diferentes.

  • Branding é o processo de criação e gestão da marca desde o início — envolve definir propósito, valores, identidade visual, tom de voz e a forma de se comunicar e se relacionar com o público.
  • Rebranding, por outro lado, acontece quando uma marca já existente precisa mudar, seja para se atualizar, se reposicionar ou se afastar de uma imagem negativa.

Em resumo:

Branding cria a identidade. Rebranding ajusta ou redefine essa identidade.

Quando é hora de fazer um rebranding?

Nem toda mudança de logo é um rebranding. Essa decisão precisa ser estratégica e vir acompanhada de um novo propósito ou direcionamento. Veja algumas situações em que ele faz sentido:

  1. Mudança de público-alvo ou posicionamento – Se a empresa quer atingir outro perfil de consumidor (por exemplo, sair de um público tradicional e falar com uma audiência mais jovem), a marca precisa refletir esse novo momento.
  2. Fusão ou aquisição – Quando duas empresas se unem, o rebranding ajuda a criar uma nova identidade que represente ambas.
  3. Imagem desgastada ou perda de relevância – Se a marca é vista como ultrapassada, o rebranding pode ser uma forma de renascer com mais força.
  4. Ampliação de portfólio – Ao começar a oferecer produtos ou serviços diferentes, a marca pode precisar de um reposicionamento para não limitar sua percepção.
  5. Mudanças culturais e sociais – Em um mundo em constante transformação, marcas que não se alinham a temas como diversidade, ética e sustentabilidade correm o risco de perder conexão com o público.

Como fazer um rebranding de sucesso

Antes de mudar tudo, é essencial entender o motivo da transformação. O rebranding deve nascer de um planejamento sólido, com base em pesquisas, análises de mercado e escuta ativa dos clientes.

Mais do que estética, o rebranding é sobre evolução e significado. Ele deve mostrar ao público que a marca cresceu, amadureceu e está pronta para o futuro — sem perder a essência que a tornou reconhecida.

No fim das contas, mudar não é fraqueza — é estratégia. E, quando feito com propósito, o rebranding pode ser o ponto de virada que coloca uma marca de volta aos holofotes.

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Sobre o autor: 

Jorge Flauzino
Fundador & CEO da Alavanka Comunicação e Marketing.
https://www.linkedin.com/in/jorgeflauzino/