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A apresentação “Desafio do Pensamento Inovador em Ambientes Digitais”, realizada pelo professor de gestão da inovação da FGV e UNICAMP, Moysés Simantob trouxe nova reflexões aos associados presentes na reunião mensal da ABRADi no mês de junho.
Com o objetivo de apresentar um panorama geral do grau de inovação no Brasil, Moysés que é ainda consultor de inovação da SV Partner e membro do júri de avaliação do prêmio “As empresas mais inovadoras do Brasil”, para a revista Época Negócios trouxe aos presentes temas, ferramentas e ideologias de inovações em agências em todo o mundo.
Dados apresentados pelo professor com base no Relatório de Competitividade Global 2014-2015, que avaliou o cenário de competitividade de 144 economias, apontam o Brasil em 56º lugar. Já quando o assunto é inovação a colocação nacional cai para 62º. Entre os fatores que contribuem para esta colocação está o baixo nível de inovação que registra apenas 4.1 pontos segundo o levantamento.
Diante desses números, o grupo debateu sobre a importância de desenvolver ações que mudem este quadro. Em sua apresentação Moysés salientou alguns pontos que fortalecem a inovação não só no meio digital, mas em toda a esfera econômica. Entre eles estão a interferência empresarial nos aspectos de competição de seu setor; a insistência na inovação diante de fatores macroeconômicos e cenário político desfavoráveis; a institucionalização da tomada de riscos responsáveis para novas receitas e entre outras, experimentar o atendimento a demandas locais criando metas de players globais para minimizar os riscos do repertório de inovação.
Todas as ações tem como foco a criação da cultura de inovação no Brasil. Segundo o professor o país ainda vê a inovação exclusivamente como tecnologia. “Hoje no Brasil apenas 1% do PIB é destinado a projetos de inovação”, enfatizou Moysés salientando o pouco investimento na área.
Com a apresentação a diretoria da ABRADi buscou despertar o interesse pela criação de projetos e processos inovadores entre os associados. A explanação faz parte de um cronograma de capacitações a ser realizado nas reuniões mensais provendo o livre debate de temáticas fundamentais ao desenvolvimento dos agentes digitais.
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