A inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante para se tornar uma realidade concreta no dia a dia de negócios e agências. No evento realizado pela Abradi em São Paulo, Luciana Frazão, pesquisadora em IA desde 2015 e empreendedora do Vale do Silício, mostrou que o verdadeiro diferencial está em como aplicamos a tecnologia de forma estratégica.
Segundo Luciana, ainda estamos no primeiro estágio da evolução da IA — o de narrow intelligence, em que sistemas aprendem com dados e realizam tarefas específicas. Mas já vivemos um cenário em que a personalização em escala, a análise em tempo real e a capacidade de prever resultados com maior precisão geram impactos diretos no ROI de campanhas de marketing e vendas.
IA aplicada à inteligência comercial
Na prática, Luciana trouxe exemplos de como grandes empresas, como a AB InBev, usam IA em áreas como:
• Desenvolvimento criativo – geração de imagens, vídeos e textos com qualidade cinematográfica e custo reduzido.
• Mídia e growth – landing pages hiperpersonalizadas e campanhas adaptadas em tempo real por região, time ou histórico de compras.
• Inteligência de dados – microsegmentações de público, análises preditivas e ajustes instantâneos em campanhas.
Esses cases mostram que a IA não substitui o trabalho humano, mas amplia o alcance e a efetividade das estratégias digitais.
O que isso significa para as agências digitais
Para as agências, o recado é claro: a vantagem competitiva não está em adotar qualquer ferramenta, mas em saber usá-la com critério, governança e criatividade.
Luciana reforçou que a IA deve ser parceira do pensamento humano. Sem direcionamento, contexto e bons dados, as ferramentas tendem a produzir resultados genéricos. Mas quando combinadas à expertise das equipes, abrem caminho para modelos de negócio mais escaláveis e margens mais sustentáveis.
Futuro da inteligência comercial já está sendo construído
A palestra de Luciana Frazão mostrou que o futuro da inteligência comercial já está sendo construído hoje. Para as agências digitais, o desafio é claro: integrar a IA de forma estratégica, sem perder a criatividade e a visão humana.
Quem conseguir equilibrar esses dois elementos não apenas acompanhará a transformação digital, mas também liderará o mercado nos próximos anos.
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Assessoria de Imprensa da Abradi
